A relação entre a procrastinação e a autoestima




A procrastinação e a autoestima estão relacionadas de várias maneiras. A autoestima é a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma, ou seja, é a percepção de seu próprio valor e habilidades. Por outro lado, a procrastinação é o ato de adiar ou evitar realizar tarefas importantes ou necessárias.

Uma baixa autoestima pode levar à procrastinação. Quando alguém não se sente bem consigo mesmo, pode ter dificuldade em lidar com as demandas e desafios da vida. Essa pessoa pode evitar tarefas por medo de falhar, acreditar que não é capaz de realizá-las adequadamente ou sentir-se inadequada comparada aos outros. Esses sentimentos de inadequação podem levar à procrastinação como uma forma de evitar enfrentar essas situações desconfortáveis.

Por outro lado, a procrastinação também pode impactar a autoestima. Quando alguém procrastina, acaba adiando tarefas importantes e, consequentemente, pode sentir-se frustrado, culpado e menos confiante em suas habilidades. A procrastinação prolongada pode resultar em um ciclo negativo, onde a pessoa se sente pior sobre si mesma por não cumprir suas responsabilidades, o que, por sua vez, pode levar a mais procrastinação.

É importante ressaltar que a relação entre procrastinação e autoestima pode variar de pessoa para pessoa. Algumas pessoas podem procrastinar ocasionalmente sem que isso afete significativamente sua autoestima, enquanto outras podem ter uma tendência crônica à procrastinação que prejudica sua autoimagem.

Para superar essa relação negativa entre procrastinação e autoestima, é necessário trabalhar na melhoria da autoestima e no desenvolvimento de habilidades de gerenciamento de tempo e motivação. Isso pode envolver a identificação e a mudança de padrões de pensamento negativos, o estabelecimento de metas realistas e alcançáveis, a quebra de tarefas em etapas menores e a criação de um ambiente propício ao trabalho. Além disso, buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais pode ser útil para lidar com essas questões.


PAULO CESAR DE SOUZA

Psicólogo clínico, terapeuta cognitivo-comportamental, com experiência de mais de 10 anos no atendimento de jovens, adultos e idosos. Em clinicas de psicologia e consultório particular.

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